quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Revalorizando a Antiguidade



Por vezes ornados com pedras preciosas e conservados em molduras luxuosas, os ícones decoram, nas igrejas cristãs orientais, a face exposta aos fiéis da parede que separa o altar do corpo do templo.

Ícone é uma representação de personagens ou eventos sagrados em madeira, pedra ou metal, qualquer que seja a técnica empregada (pintura, mosaico ou esmalte), com exceção da iluminura e da pintura monumental. Parte essencial do templo, os ícones são objeto de veneração litúrgica especial e servem como meio de instrução para os fiéis.

Os mais antigos ícones conservados provêm, em grande parte, de oficinas palestinas ou egípcias - pinturas a têmpera dos séculos V e VI. Os exemplos mais antigos propriamente bizantinos são pinturas em esmalte cloisonné dos séculos XI e XII. Peças célebres são os dois ícones de são Miguel, em ouro e esmalte, conservados na igreja de São Marcos, em Veneza. Os ícones produzidos nos séculos XIII a XV, em Constantinopla, tendem a revalorizar a antiguidade clássica. A influência da pintura bizantina atingiu nos séculos X e XI a Ucrânia e o oeste da Rússia. "Nossa Senhora de Vladimir", ícone pintado em Bizâncio e levado para Moscou no século XII, é um dos poucos (cerca de vinte) que sobreviveram às invasões mongóis. Também chamada "Virgem de ternura", é uma obra impregnada de tristeza, em que a Virgem, num gesto de carinho, junta seus cabelos aos do menino Jesus. Outro ícone famoso conservado em Moscou é "Nossa Senhora de Svensk", do século XIII

nome:franciel souza da silva

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